No início de março de 2021 li um artigo do CFO da COSAN, Sr Marcelo Martins, no qual ele compara os objetivos da TESLA em neutralização de CO₂ com os resultados obtidos pela COSAN, mais especificamente falando do mercado sucroalcooleiro.

Nestes 11 anos de operação da TESLA, 3,7Mton de CO₂ foram neutralizados ou aproximadamente 340.000ton de CO₂ por ano.

Só a Raízen, maior grupo sucroalcooleiro do mundo, pertencente à Shell e a Cosan, neutralizou 5,2Mton de CO₂em 2020, ou seja, 15 vezes mais que a tesla o faz.

A maior produtora de Biocombustíveis da Europa, NESTE, pretende obter 20Mton de CO₂ até 2030, a Raízen obterá esta marca em 2025.

Hoje li um artigo que relata o estado de atenção que a indústria automobilística se encontra. Muitos países estão definindo datas arrojadas para o fim da produção de veículos movidos a combustão interna. Levando em conta que para o desenvolvimento de um novo carro são necessários de 4 a 5 anos, é de se supor que a data de corte proposta, 2030, seja um objetivo difícil de atingir.

Adicionalmente, apesar de muito mais simples que os veículos a combustão, os elétricos são mais caros de se fabricar, principalmente por conta do custo das baterias, que representa de 70 a 80% do custo total.

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