PROCEDIMENTO DE COLETA DE AMOSTRAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE
Os cuidados para a coleta de amostras de óleo são tão importantes quanto os procedimentos de análise, assim como a interpretação de seus resultados por profissional experiente.
Alguns cuidados são essenciais para que o resultado seja preciso:
Coleta por bomba manual
Esta metodologia emprega uma pequena bomba manual que produzirá vácuo no interior do frasco de coleta para o seu preenchimento.
Nota: não se deve utilizar em sistemas pressurizados, normalmente utiliza-se em reservatórios, uma vez que não é recomendável fazer em pontos de dreno.
1º Passo: Introduzir a mangueira no cabeçote da bomba. Após rosquear-se o frasco, uma de suas extremidades estará em seu interior, a outra extremidade será usada para coletar do reservatório e deve ser longa o suficiente para tal.
Obs.: Todo cuidado com higiene neste momento é pouco.
2º Passo: Instalar um frasco novo na bomba, fig.2. Certifique-se de que o frasco possui batoque e que esteja tampado antes de usá-lo. Caso não esteja descarte-o pois contaminantes do meio mascararão o resultado da análise.
Obs: Se não dispõe de frascos adequados, solicite à Purilub!
3º Passo: Certificar-se que toda a área de trabalho, principalmente nas cercanias da coleta, esteja limpa.
4º Passo, introduzir a outra ponta da mangueira de coleta no reservatório de óleo, é conveniente adaptar-se uma barra rígida de tal forma a impedir que o tubo toque o fundo do reservatório, fig. 3.
5º Passo: Bombear movimentando o êmbolo da bomba, tal qual uma bomba de bicicleta, até preencher o frasco de coleta. Observe a faixa de nível.
6º Passo: Remover o frasco da bomba, fig. 3, colocar o batoque e fechá-lo com a tampa rosca até travar.
7º Passo: Descartar a mangueira em local apropriado. Se for realizar outra coleta com a bomba utilizar uma mangueira nova para não haver contaminação cruzada.
8º Passo: Preencher corretamente a etiqueta de identificação que acompanha o frasco da Purilub, ou seguir as instruções conforme artigo específico neste site.
9º Passo: Colar a etiqueta de identificação no frasco de coleta, por medida de precaução, colocá-lo dentro de uma bolsa tipo zip log fornecida com o frasco.
10º Passo: Colocar as amostras em uma caixa devidamente identificada e encaminhar a Purilub.
Coleta em sistemas pressurizados
1º Passo: Certificar-se de que o ponto de coleta esteja limpo e seco. O ideal é que haja um ponto de coleta para cada equipamento e que as amostras sejam coletadas sempre no mesmo ponto, assim algumas variáveis serão eliminadas e o comparativo entre análises sucessivas é menos sujeita a variações;
2º Passo: Certificar-se que frasco onde será coletada a amostra esteja isento de impurezas.
3º Passo: Abrir a válvula do ponto de coleta e deixar fluir por alguns estantes e descartar esta quantidade. Nosso objetivo é o de evitar a coleta de algum contaminante que estivesse parado na válvula, fig 5.
4º Passo: Abasteça o frasco de coleta até a faixa de nível, fig.6.
Obs.: Alguns equipamentos possuem um engate rápido, conhecido por minimess, em pontos de coleta previamente previstos pelo projetista do equipamento. Neste caso o procedimento é mais simples e seguro, basta adaptar o par do engate rápido e extrair o volume desejado, também é recomendável que um pequeno volume seja descartado antes do emprego do frasco, fig.7.
5º Passo: Fechar o frasco com a tampa. O frasco tem que estar bem tampado para que não ocorram vazamentos.
6º Passo: Registrar as informações na etiqueta de identificação que acompanha o frasco.
7º Passo: Colar a etiqueta de identificação, preenchida, no frasco de coleta, tampado, dentro do saco zip lock.
8º Passo: Colocar as amostras em uma caixa devidamente identificada e encaminhar a Purilub.
Acondicionamento e identificação das amostras
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É o processo de remoção de contaminantes sólidos, no interior das instalações hidráulicas, pelo escoamento em alta velocidade de um óleo de sacrifício.
É o processo de remoção de óxidos e impurezas inorgânicas com o uso de ácidos decapantes.
A Purilub oferece assessoria técnica e treinamento sobre condicionamento e purificação de lubrificantes.
Se não tratar o óleo adequadamente, a média de durabilidade do lubrificante será algo de 25% a 50% de sua vida útil estimada.
Gerenciar a degeneração do lubrificante é a melhor forma de impedir seu envelhecimento. Temos como corrigir a acidez e remover precursores da formação de verniz, impedindo a sua formação.
Por conta de diversos transbordos que ocorrem no processo de fabricação do óleo, é impossível obter alto grau de pureza ao término de sua fabricação. Portanto para algumas aplicações é recomendado a filtragem antes do uso.
Atendendo a demanda de usuários por óleo enquadrado, a Purilub desenvolveu sistemas de envase para a preservação do óleo.