Em nossas atividades de tratamento, purificação e monitoramento de lubrificantes notamos que, na imensa maioria dos casos, os equipamentos em geral, e os redutores em particular, utilizam óleos lubrificantes mineral.
Normalmente os óleos sintéticos custam de 3 a 5 vezes o que custaria um óleo mineral equivalente e, por esta razão, é natural imaginar que este seja o fator inibidor de seu uso, porém, como veremos abaixo, não deveria ser dadas as suas inúmeras vantagens.
Aumento do rendimento mecânico do equipamento, de 3% a 5%:
Exemplo 1: um redutor acionado por um motor de 1.000kW, se operar com óleo sintético contemplará uma economia de 30 a 50kW.h, ou 36MW mês
Exemplo 2: um redutor empregado num gerador de 100MW, se operar com óleo mineral haverá uma perda de 3 a 5MW.h de geração, ou de 2.160MW a 3.600MW por mês ou o equivalente a algo em torno de um dia de produção de energia por mês.
Maior resistência à oxidação:
Sempre lembrando que é a oxidação o principal fator de envelhecimento do lubrificante, imagine para o exemplo 2 acima, parar o equipamento 1 vez por ano para a troca do óleo, serão 4 dias de perda de produção num período de 5 anos em relação ao emprego de óleo sintético
Melhor filtrabilidade e demulsibilidade:
A facilidade de remoção dos contaminantes, sólidos e água, aliados a processos adequados de purificação e monitoramento, representará um menor desgaste do equipamento e aumento de sua vida útil
Fundamentados em nossa vivência de prestadores de serviços de purificação e monitoramento de lubrificantes, o valor do emprego de um óleo sintético em relação ao equivalente mineral pode chegar a 7 vezes.
Infelizmente, muitas vezes, o lubrificante é considerado consumível e não um ativo e, por esta razão, considera-se apenas o preço de aquisição do produto e não o seu valor.
Veja mais um bom artigo escrito pelo Eng Lobo, consultor da QU4TTUOR: clique no link: IND NEWS 13