ética-e-moral

E o velho, como fica no novo normal?

Nestes tempos difícies de isolamento social, trabalhando em casa desde 20 de março de 2020, sem saber como e quando a situação voltará ao normal, com a única certeza de que o mundo não será o mesmo, algumas questões vieram a tona, entre elas:

– Como o nosso pessoal vai trabalhar sem a nossa presença física na empresa?

A resposta foi uma grata surpresa – aproveito este espaço para elogiar todos os funcionários Purilub –  assumiram o comando, tomaram e tomam decisões com responsabilidade, assumem riscos calculados, ou seja, são executores. Diariamente nos reunimos online, ou por outro meio de comunicação, e fazemos um update da situação.

Ao ler a publicação, que transcrevo abaixo, lembrei-me que em minha carreira, iniciada em 1982, aprendi com o mestre Franco Brunetti – e para não cometer injustiças, com  Fernando Bressiani, José Roberto Coquetto, Sérgio Lopes e meu tio Duílio Moreira Leite – que a ética e boas práticas andam junto com o sucesso, que negociações justas solidificam relações. Evidentemente que nesta carreira de 38 anos fui exposto a “lideres” não tão éticos, mas a solidifiação e consolidação do princípio jamais ruiu e, mesmo com esta exposição nefasta, não mudamos nossa forma ética de agir.

Fico contente em ver que nossa equipe é assim, por sua bagagem, formação e influência dos sócios da Purilub, sociedade esta que não existiria se não tivessemos os mesmos principios éticos.

Transcrevo abaixo a integra do texto publicado no linked in pelo amigo Ricardo Abreu, contemporaneo de magistério e “aprendizes” dos mesmos lideres:

E o velho, como fica no novo normal? 

No que fica, no que vai mudar nessa coisa de ser autônomo, atuando em projetos sem emprego fixo, a parte que me preocupa é como os jovens vão aprender o ser, e não só o fazer. A personalidade profissional sofre muita influencia dos primeiros chefes. Se forem líderes éticos, independente do seu estilo, deixarão a marca de quem tem valores, limites e darão a coisa mais importante para quem começa, oportunidades. Hoje vejo como foi importante ter bons chefes, mentores na definição atual. O Prof. Franco Brunetti, além de professor fantástico era mestre em caráter e lealdade e depois o Luso Ventura e o Bandel na Mercedes orientaram meu norte profissional, o que fez muita diferença depois.

Sem referencias, os jovens podem escolher seus “gurus” entre lideres egocêntricos e com valores discutíveis que são reconhecidos pelo “sucesso”, sem saber que o melhor guia vem de observar o cotidiano, o relacionamento pessoal, o comportamento nas crises agindo com princípios, e que a competência tem que ser consistente a longo prazo.

Quem é admirado por quem trabalhou com ele é sempre uma boa aposta. Quem conhece o Milton Laugênio sabe disso e poder conversar com gente assim ajuda muito. Chefe a gente nem sempre escolhe, mas o exemplo a seguir é nossa decisão.

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