Em nosso dia a dia nos acostumamos com dimensões da ordem de centimetros (cm) e milimetros (mm) para peças técnicas, quanto às suas folgas nos referimos a micron ou micra (micron no plural) ou um milesimo de milimetro.

O olho humano é limitado a 40 micra, não há como enxergar partículas menores que estas.

Os virus medem de 0,01 micron (um centesimo de milesimo de milimentro) a 0,3 micron. Como nos defendermos desta partícula de tamanho insignificante?

O contágio se dá pelo ar, pelas gotículas de água que expelimos ao falar, tossir, espirrar. A saída é reter esta umidade com um filtro absorvente: as máscaras.

Em video, que publicamos nas redes sociais, em 11/04/20 dissemos que as mascaras são EPIs, lamentamos o engano, segundo a comissão da ABNT CB-32/CE-002 001, mascaras não são EPIs, desempenham suas funções de impedir a inalação de gotículas de água arremessadas ao ambiente e impedir a contaminação.

A máscara, N95 ou PFF2, é para uso profissional, usa-la sem o conhecimento específico pode ser agente de contaminação. O uso de máscaras cirurgícas é recomendável, mas já estão em falta em algumas localidades. Quanto ao uso de mascaras caseiras, o mínimo que podemos dizer é que contribuem para evitar a disseminação do virus pois promovem a retenção da água, meio de transporte do virus. Lembrando que o virus é protegido por uma fina camada de gordura e que, para expô-lo e o eliminar há que se lavar muito bem com sabão, ou detergente, para dissolver esta gordura.